O impacto que o Cinema tem em nossas vidas (e que a gente muitas vezes nem percebe)
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Em devaneios que a gente tem
antes de dormir ou quando está tomando banho, comecei a pensar e listar algumas
coisas. Uma delas foi: o impacto que o Cinema já teve em minha vida em algum
momento.
Quero dizer, vemos filmes de
comédias românticas e temos aquele ideal de que você só irá ser feliz quando
encontrar a tampa para sua panelinha. Que você vai passar por milhões de
rebuliços durante o filme, mas que no final todos viverão feliz para sempre.
Sério mesmo?
Mas tirando do foco “romance”,
vou falar do impacto bom. Cinema (E nisso incluo todo o mundo audiovisual, seja
a novela que sua vó vê ou os comerciais que você pula no começo do vídeo do Youtube)
sempre foi um ótimo meio de divulgar ideias, retratar realidades passar e ter
devaneios de possíveis futuras realidades. Cinema é onde o impossível se torna
possível, onde imortalizam acontecimentos e comove massas. Poderoso, não é
mesmo?
Eu por exemplo, como já contei no post sobre minha blusa da Mulan, o filme de animação da Disney sobre essa chinesinha mudou minha vida. A pequena eu se sentiu representada por Mulan ser asiática e adorava brincar no quintal de Mulan com uma vassoura, fazendo de conta que era um bastão e uma espada. A eu mais velha começou a ver outros lados do filme, aprendeu mais sobre ser corajosa e lutar pelos seus ideias.
Ou o meu primeiro contato com guerra. Por sorte não foi diretamente, mas sim por filmes. Quem nunca foi assistir um filme sobre a Segunda Guerra Mundial para fazer uma prova, não é mesmo?
Este mês mesmo assisti vários filmes e documentários sobre a Ditadura Militar para fazer um trabalho para a escola sobre o assunto.
Engraçado que até gostar de ler tem a ver com filmes. Eu comecei a ler por prazer com Harry Potter. Tinha acabado de sair da sala de cinema totalmente pirada com o desfecho da saga e decidi com todas minhas forças que precisava ler os livros.
Obviamente nem tudo são flores. Podemos pensar nos filmes
patrocinados pelo Hitler na época que o Nazismo rolava a solta, onde tínhamos
as propagandas nazistas de Joseph Goebbels. Ou então as regras que esse meio de
comunicação tão rápido passa, como por exemplo que ser bonita é ser esbelta,
alta, magra e de cabelos longos.
Ai ai, mídia, por que tão babaca com nós, mero imortais?
Se eu trabalhasse com Cinema, não iria querer fazer filmes de amorzinho, sabe? Ou filmes de porradaria. Gosto daqueles filmes que te faz sair da sala de cinema pensando, questionando o sendo comum. Se eu trabalhasse com Cinema gostaria de causar impacto nas vidas de quem vê, mas um impacto progressista. Não só contar uma história, mas passar uma informação. Vai dizer que não é algo grande? Uma imensa responsabilidade?
Acredito sim que Cinema pode ser um instrumento para transformar a sociedade e de forma positiva. Com mais representação, mais arte e mais cultura. Que o Cinema pode nos impulsionar a nos reinventar, reeducar e quebrar preconceitos. Pensar fora da caixinha mesmo, e isso me emociona muito.
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