Então eu li... Eleanor & Park

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Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

O que chamou a minha atenção nesse livro foi a capa. Achei ela simples, mas muito bonitinha. Então esperei o lançamento em português e li tão rapidamente que minha reação foi: "Nããão, já terminei?"
Eleanor & Park conta a história de dois adolescentes de dezesseis anos que se se apaixonam. Ok, isso é bem claro. Mas não foi nem de longe amor a primeira vista, sabe? Eles vão convivendo um com o outro de modo bem singelo até que então algo acontece (e o mais legal: eles começam a se aproximar de um modo bem "nerd" e isso é algo que eu amo, haha).
Mas eu gostaria de destacar não o romance, e sim o que está por trás disso. Eleanor, por exemplo, tem problemas familiares muito tristes e Park, por mais que seja um garoto com uma ótima família e tenha tudo que precise, também tem seus problemas internos. É emocionante ver essas partes, tanto quanto o modo que o romance é construído.
A história é em terceira pessoa, mas divide-se em "Eleanor" e em "Park", assim temos as perspectivas de ambos, o que eu achei muito legal mesmo.
Com bastante sarcasmo, momentos nerds, música boa, bullying e inseguranças dá para nós sentirmos muito bem o primeiro amor em volta deles em 1986. Gosto de destacar em como a linguagem usada pelos personagens é "jovial" e como são realistas. Não parecia que eu estava lendo, mas sim vivendo.
Outra coisa bacana é que eles são meio que um casal incomum sabe? Ela é ruiva e ele é descendente de coreanos. É legal, porque estamos acostumados com casais lindos e perfeitos, e eles são tão imperfeitos quanto a vida real.
O fim do livro quebrou meu coração! Gente, por quê? Foi tão... AAARGH! Eu quero mais, Rainbow, por favor, apenas mais um capítulo e eu ficaria mais feliz. Por que tão cruel?

Classificação 4/5












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